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Trigo registra alta em Chicago, sustentada pela baixa oferta de exportadores
Produção da Austrália pode cair cerca de 800 mil t com o avanço do tempo seco, que está impedindo os rendimentos.
Os contratos do trigo operam com preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Buscando uma recuperação frente às perdas da sexta-feira (1), o mercado é sustentado pelas perspectivas de menor oferta nos principais exportadores globais, incluindo a Austrália.
De acordo com a Reuters, a produção de trigo da Austrália deverá cair 800 mil toneladas, para 25,4 milhões de toneladas, em relação à estimativa anterior, e diminuir 36% em relação ao ano passado, à medida que o tempo seco restringe os rendimentos, disse o Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences nesta terça-feira (5).
Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 6,01 1/4 por bushel, alta de 5,75 centavos de dólar por bushel ou 0,96% em relação ao fechamento anterior.
Ontem (4), a bolsa não operou devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. Na sexta-feira (1), em sessão volátil, o mercado oscilou entre os territórios positivo e negativo. Os volumes de negócios, no entanto, foram baixos, com os investidores limitando sua exposição à volatilidade do final de semana prolongado.
Segundo a Dow Jones, o trigo foi pressionado pelos sinais de que a Ucrânia vem conseguindo colocar seus grãos no mercado internacional através de rotas alternativas ao Mar Negro. A pressão sazonal de oferta, com a colheita no Hemisfério Norte, completa o quadro baixista.
No fechamento, os contratos com entrega em dezembro eram cotados a US$ 6,02 por bushel, baixa de 5,00 centavos de dólar, ou 0,82%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2024 eram negociados a US$ 6,28 3/4 por bushel, recuo de 4,75 centavos, ou 0,74% em relação ao fechamento anterior.
fonte:https://www.canalrural.com.br/agricultura/trigo-registra-alta-em-chicago-sustentada-pela-baixa-oferta-de-exportadores/
*Sob supervisão de Henrique Almeida