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Raro e rentável, morador de Bastos aposta na produção de Kampiô

Planta é muito usada na culinária japonesa e cultivo é raro no Brasil.

Getúlio Mamoru Hayata colhe cerca de 400 unidades por mês no município de Bastos (SP).

As sementes vieram do Japão há quase 100 anos. Getúlio diz que a adaptação ao clima foi difícil no começo e que o kampiô mudou de formato. Antes, era mais redondo.

Para virar ingrediente da culinária japonesa, o kampiô precisa passar por um tratamento. Dona Lourdes Eurico Sakaguchi descasca tudo com bastante cuidado. As tiras não podem quebrar e precisam ter uma medida certa.

Depois de cortado, o que não serve vira adubo e as tiras vão direto para o varal. Elas ficam em contato com a luz solar por 48 horas. Desidratadas, perdem 90% da umidade.

O cultivo do kampiô é comum em países como China e Japão. No Brasil, o plantio é raro. Na plantação de Getúlio, cada pé dá em média 35 cabaças.

A planta é pouco exigente. Precisa de sol e de um pouco de umidade. O desenvolvimento é melhor no verão, mesmo assim a produção ocorre o ano todo.

Getúlio explica que não usa agrotóxicos, mesmo porque a plantação não sofre ataque de insetos. O kampiô é muito valorizado. O quilo das tiras desidratadas chega a custar R$ 120,00. A produção vai para restaurantes de comida japonesa em todo Brasil.

Fonte/link: Por Nosso Campo, TV TEM/https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2019/09/29/raro-e-rentavel-morador-de-bastos-aposta-na-producao-de-kampio.ghtml