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Ministério da Agricultura proíbe comercialização de 9 marcas de azeite sob suspeita de fraude
A ação do governo ocorreu após a Polícia Civil do Espírito Santo desarticular uma organização criminosa especializada na adulteração de azeite. De acordo com investigação, os produtos seriam, na verdade, óleo de soja. O G1 não encontrou o contato das marcas.
O Ministério da Agricultura proibiu, na terça-feira (17), a comercialização de nove marcas de produtos de azeite de oliva extra virgem sob suspeita de fraude.
A ação do ministério ocorreu após a Polícia Civil do Espírito Santo desarticular, na quarta-feira (11), uma organização criminosa especializada na falsificação de azeites.
Na operação, foram apreendidos mais de três mil frascos. Segundo a polícia, o que era vendido como azeite de oliva extravirgem, seria, na verdade, óleo de soja.
Em nota, o ministério afirma que “os investigados criavam as marcas, supostamente importadas, e colocavam para venda no mercado nacional”. O G1 não encontrou o contato das marcas.
“A adulteração e falsificação de azeite de oliva não se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime contra a saúde pública”, declarou o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso.
Veja a lista das marcas proibidas:
- Casalberto
- Conde de Torres
- Donana (Premium)
- Flor de Espanha
- La Valenciana
- Porto Valência
- Serra das Oliveiras
- Serra de Montejunto
- Torezani (Premium)
Mandados e prisão
Frascos de azeite adulterados são apreendidos na Grande Vitória, no ES — Foto: Divulgação/ PCES
A operação deflagrada pela Polícia Civil do ES foi realizada por meio da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon).
No total, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, e um mandado de prisão de um cubano, suspeito de chefiar o esquema de falsificação de azeites.
Os mandados foram feitos em três residências e duas empresas, localizadas nos municípios de Vila Velha e Cariacica.
Os produtos eram comercializados na Grande Vitória e no interior do Espírito Santo. As empresas investigadas também vendiam os produtos para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e da região Nordeste.
FONTE – G1