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OMS: risco de gripe aviária H5N1 em humanos permanece baixo
Organização afirma, contudo, ser preciso estar preparado para esse tipo de situação.
A recente disseminação para mamíferos da influenza H5N1 — popularmente conhecida como gripe aviária — precisa de ser monitorado, informou, nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar disso, a entidade afirma que o risco de contaminação para os seres humanos permanece baixo.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o vírus H5N1 se espalhou entre aves de capoeira e aves selvagens por 25 anos, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma entrevista coletiva virtual. Segundo o dirigente, contudo, os recentes relatos de infecções em visons, lontras e focas “precisam ser monitoradas de perto”.
“Devemos estar preparados para qualquer mudança” — Tedros Adhanom Ghebreyesus
O diretor-geral da OMS destacou, ainda, que o risco para os seres humanos é baixo, observando que os casos têm sido raros desde que a cepa da gripe surgiu em 1996. “Mas não podemos assumir que isso continuará sendo o caso e devemos estar preparados para qualquer mudança no status quo“, afirmou Tedros.
Brasil em alerta contra a gripe aviária
Desde meados de 2022, o vírus da gripe aviária tem se espalhado por diversos países, como França e Estados Unidos. No fim do ano passado, os primeiros casos da doença foram confirmados em países da América do Sul. Apesar de estar livre, por ora da influenza H5N1, autoridades locais têm promovido ações de modo preventivo.
Recentemente, por exemplo, o Ministério da Agricultura e Pecuária lançou campanha de conscientização contra a disseminação do vírus. Nesta semana, o assunto chegou a ser discutido no Show Rural Coopavel 2023, que ocorre em Cascavel (PR). O secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, afirmou que pedirá para o governo federal conceda o status de unidade autônoma em relação à doença ao estado ou para toda a região Sul.
Conforme registro do Canal Rural MT nesta quinta-feira (9), Mato Grosso também conta com ações contra a disseminação da doença em solo brasileiro. Nesse sentido, o estado do Centro-Oeste reforçou medidas sanitárias, sobretudo na área de fronteira do Brasil com a Bolívia, país que registrou surtos da gripe aviária.
FONTE: https://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/oms-risco-de-gripe-aviaria-h5n1-em-humanos-permanece-baixo/