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Importação chinesa de carne suína avança 80% em outubro

Brasil tem sido um dos principais fornecedores da proteína para os chineses, com mais de 460 mil toneladas negociadas.

A China importou 330 mil toneladas de carne suína em outubro, segundo dados alfandegários divulgados nesta segunda-feira (23). Isso representa um aumento de 80,4% em relação ao ano anterior.

O motivo, segundo especialistas, é que os chineses estão estocando a proteína, a mais consumida por eles, até retomada da produção local, que foi afetada por um surto de peste suína africana.

A produção de carne suína da China caiu 19% no primeiro semestre do ano, depois que a peste suína africana devastou seu enorme rebanho de suínos nos últimos dois anos.

As importações nos primeiros 10 meses do ano aumentaram 126,2%, para 3,62 milhões de toneladas, disse a Administração Geral das Alfândegas.

As importações de outubro foram menores do que as 380 mil toneladas do mês anterior, com a recuperação da oferta chinesa pressionando os preços locais e deixando importadores mais cautelosos.

O rebanho suíno da China cresceu 26,9% em outubro em relação ao ano anterior, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Os preços da carne suína caíram cerca de 28% desde o início de julho, para 36,7 iuanres (US$ 5,59) por quilo, embora ainda esteja muito acima dos níveis já alcançados antes do surto da doença.

Carne bovina

As importações de carne bovina em outubro aumentaram 12,2% ano a ano, para 170 mil toneladas, segundo os dados, com embarques acumulados de 1,74 milhão de toneladas no ano.

A China tem sido o principal destino de carnes suína e bovina do Brasil neste ano.

De janeiro a outubro, o Brasil exportou 423,2 mil toneladas de carne suína aos chineses, enquanto embarcou 684,7 mil toneladas de carne bovina ao país asiático, segundo dados do governo brasileiro.